A endometriose é uma condição que atinge cerca de 6 milhões de brasileiras, sendo a maioria entre 25 e 35 anos. É uma situação bastante incômoda, na qual seus principais sintomas são cólicas muito fortes, dor pélvica crônica fora do período menstrual, dor durante as relações sexuais e alterações intestinais e urinárias durante a menstruação. Em 50% dos casos a endometriose pode causar dificuldades para engravidar.
Há muitos estudos que investigam as causas e as formas de prevenção da endometriose, mas ainda não há um consenso. Acredita-se que a menstruação retrógrada seja o principal fenômeno causador dessa condição.
Entenda: o endométrio é o tecido interno que reveste o útero, durante a menstruação ele se descola da parede uterina, causando o fluxo sanguíneo. Na menstruação retrógrada, parte do sangue menstrual segue no sentido contrário à vagina em direção a outros órgãos como ovários, intestino e bexiga, formando coágulos e cicatrizes fibrosas. Essas alterações são chamadas de endometriose.
A melhor forma de prevenção da endometriose é o acompanhamento médico regular para diagnóstico e tratamento precoce, evitando grandes consequências da doença. Além disso, alguns estudos relacionam a endometriose com fatores imunológicos, por isso é importante manter hábitos de vida saudáveis como uma alimentação equilibrada, a prática de exercícios físicos regulares e o repouso adequado.
E nunca é demais lembrar que nosso corpo fala quando há algo incomum, portanto, fique atenta aos sinais e procure um médico de confiança para fazer seus exames regularmente. A prevenção é nossa melhor aliada.
___
📌Ginecologista
📌CRM/PR 25922 | RQE 1931
📱41. 3533-6349
📍R. Buenos Aires, 466 – Sala 84