Injeção Anticoncepcional
Este é um método que utiliza a injeção de progesterona ou a associação de estrogênio. A injeção hormonal pode ser aplicada mensalmente ou trimestralmente e é realizada na região glútea.
Atua de forma semelhante ao anticoncepcional tradicional, suspendendo a ovulação, reduzindo a espessura endometrial e do muco cervical, com a vantagem de não precisar fazer o uso diário da pílula.
A primeira aplicação deve ser realizada no primeiro dia do ciclo menstrual. Já a segunda aplicação deve ocorrer 30 dias depois, com tolerância de aproximadamente três dias.
Para as mulheres que desejam engravidar e fazem uso do método, o retorno da fertilidade ocorre cerca de nove meses após a última injeção.
Implante Anticoncepcional (Implanon)
O implante é um pequeno bastão (de 4cm de comprimento e 2mm de diâmetro) composto pelo hormônio etonogestrel (que impede que os ovários liberem óvulos e engrossa o muco para impedir a chegada do espermatozóide). Ele é inserido sob a pele do braço da mulher por um médico ginecologista, entre os primeiros cinco dias do clico menstrual.
O Implanon tem duração de três anos. Para as mulheres que desejam engravidar, o retorno da fertilidade é mais rápido.
Adesivos hormonais
Os adesivos são semelhantes a curativos e compostos por uma mistura de estrogênio e progestina. Ao serem aplicados na pele, liberam os hormônios que impedem a ovulação.
Para ter sua eficácia garantida, precisam ser trocados uma vez por semana e usados por 3 semanas consecutivas, com um intervalo de 1 semana sem aplicação.
Anticoncepcionais
A pílula anticoncepcional é um dos métodos mais usados na atualidade, mas em virtude da quantidade de métodos disponíveis atualmente e de seus efeitos colaterais, seu uso tem diminuído consideravelmente. Ela pode ser composta por diferentes tipos de hormônios, mas todos servem para inibir a ovulação e evitar a gravidez.
É um método contraceptivo bastante eficaz, mas pode haver alguns efeitos colaterais como: dores de cabeça, náuseas, tonturas, aumento ou redução de peso. Ela também não é indicada para mulheres fumantes, com pressão arterial elevada, histórico de câncer de mama, fígado, ou câncer endometrial e com enxaquecas com aura. Sua eficácia depende do uso correto.
Anel Vaginal
O anel é um pequeno objeto circular (54 mm de diâmetro e 4 mm de espessura) feito de plástico flexível composto por hormônios, como estrogênio e progesterona, que são absorvidos para a circulação e levam à inibição da ovulação.
Ele deve ser inserido na vagina e permanecer durante três semanas. Na quarta semana, o anel vaginal deve ser removido e, após sete dias de pausa, um novo deve ser reinserido.
O anel vaginal não é recomendado para mulheres que apresentem histórico de trombose, AVC, cardiopatias, tabagismo e enxaqueca com aura.